Crea-SP atua pela preservação das águas

Os Grupos de Fiscalização Integrada (GFIs) do estado de São Paulo, dos quais o Crea-SP faz parte, estiveram reunidos nos dias 3 e 4/04 para tratar das operações na Região Metropolitana, especialmente as que envolvem áreas de proteção ambiental. Realidade em muitas cidades, o avanço da ocupação desordenada do solo tem preocupado as autoridades diante das emergências climáticas, que ameaçam a segurança da população, e da necessidade de preservação do abastecimento hídrico.

A água é um recurso limitado que deve ser protegido e cuidado, meta definida no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável de número 6 da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Em São Paulo, o tema vem sendo debatido desde a criação do primeiro GFI, em 2006, quando o governo estadual firmou um convênio com o município paulista. Na época, o formato era de Operação Defesa das Águas, hoje conhecido como OIDA (Operação Integrada Defesa das Águas), pois, a partir da integração de mais órgãos, como o próprio Conselho, as polícias Ambiental e Militar, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) e as Prefeituras, as ações avançaram para outras regiões além da capital.

O recente encontro serviu então para alinhamento das atuações conjuntas, como explicou o gerente regional do Crea-SP, Eng. Kledson Turra. “Tivemos um treinamento para nivelamento de informações, uma reunião para que todos se conheçam dentro dos GFIs”, contou. “Mas sempre realizamos essas fiscalizações, principalmente nas cidades que congregam a Bacia do Tietê, como Suzano, Arujá, Santa Isabel, Mairiporã e Guarulhos”, afirmou Turra.

Na última semana de março, uma das ações do grupo com agentes fiscais do Conselho teve como foco o Parque Estadual Itaberaba, localizado entre as serras da Cantareira e da Mantiqueira em uma área de mais de 15 mil hectares, considerado um importante corredor ecológico com bacias que abastecem o sistema hídrico. “Vimos grandes estragos ambientais durante a ação, com intervenções em área de preservação ambiental permanente e uma enorme via de entrada no parque. A importância da participação do Crea-SP é para coibir eventuais profissionais de atuar no desmatamento”, disse o coordenador GFI do Alto Tietê Cabeceiras (ATC), Marcelo Borges.


ACESSE AQUI

Compartilhe: