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Publicado em 11 de junho de 2021


Financiamento de construção

O financiamento de construção é uma modalidade específica de crédito destinada a pessoas físicas ou jurídicas que desejam construir ou reformar um imóvel. Essa categoria de financiamento envolve aspectos técnicos e procedimentos específicos que garantem a viabilidade e a segurança do projeto. Aqui estão alguns pontos técnicos relevantes sobre o financiamento de construção:

Projeto Arquitetônico e Engenharia: Antes de iniciar o processo de financiamento, é crucial contar com um projeto arquitetônico e de engenharia detalhado. Esse projeto deve incluir plantas baixas, cortes, fachadas e especificações técnicas que atendam às normas de construção.

Orçamento Detalhado: O financiamento de construção requer um orçamento detalhado que cubra todos os custos envolvidos, desde materiais de construção até mão de obra e taxas legais. Esse orçamento é fundamental para determinar o valor total do financiamento necessário.

Análise de Viabilidade: Antes da aprovação do financiamento, a instituição financeira realiza uma análise de viabilidade do projeto. Isso inclui a avaliação do orçamento, a verificação da regularidade documental e a avaliação da capacidade financeira do proponente.

Liberação de Recursos em Etapas: Em muitos casos, os recursos do financiamento são liberados em etapas, de acordo com o andamento da obra. Essa prática é conhecida como "liberação por estágios" e visa garantir que os recursos sejam utilizados conforme o planejado e de acordo com as normas técnicas.

Acompanhamento Técnico: Durante a execução da obra, alguns bancos exigem o acompanhamento técnico por um engenheiro credenciado para verificar se o projeto está sendo executado conforme o planejado e se os recursos estão sendo utilizados corretamente.

Habite-se e Regularização: Ao final da construção, é necessário obter o habite-se e regularizar a documentação do imóvel. Esses processos são importantes não apenas para cumprir as normas legais, mas também para assegurar a valorização do imóvel.

Seguros Obrigatórios: Em alguns casos, as instituições financeiras exigem a contratação de seguros, como o seguro de obra e o seguro de vida do devedor, para proteger tanto o financiador quanto o proponente.

É importante lembrar que as condições e procedimentos podem variar entre as instituições financeiras, e é essencial consultar diretamente a instituição responsável pelo financiamento para obter informações específicas sobre suas políticas e requisitos.



Por Amanda Mitestainer,
Engenheira Civil.
CREA 5063415978
19 99800-1315 - anoelinogueira@gmail.com

Publicado em 20 de agosto de 2021


Alvenaria Estrutural: Principais Aspectos

A alvenaria estrutural é um sistema construtivo que utiliza blocos ou tijolos para compor a estrutura e as paredes de um edifício. Essa técnica dispensa o uso de estruturas metálicas ou de concreto armado, pois a própria alvenaria é responsável por suportar as cargas verticais e horizontais da construção.

Materiais: Os materiais mais comuns utilizados na alvenaria estrutural incluem blocos de concreto e blocos cerâmicos. Esses materiais são organizados de forma a criar uma estrutura integrada e resistente.

Fundação: A fundação da alvenaria estrutural é projetada para suportar o peso total da construção. Normalmente, são utilizadas fundações mais robustas para garantir a estabilidade da estrutura.

Distribuição das Cargas: A distribuição das cargas na alvenaria estrutural é um aspecto crítico. A estrutura é projetada para distribuir as cargas verticais de maneira uniforme, evitando pontos de concentração excessiva de peso.

Vergas e Contravergas: Elementos como vergas (elementos horizontais sobre vãos de portas e janelas) e contravergas (elementos horizontais sobre vãos de paredes) são importantes para reforçar pontos específicos da alvenaria.

Paredes Portantes: Todas as paredes em uma estrutura de alvenaria estrutural têm uma função estrutural, suportando o peso próprio da parede e, muitas vezes, as cargas verticais do pavimento superior.

Juntas de Argamassa: A união entre os blocos ou tijolos é feita por meio de juntas de argamassa. Essas juntas não apenas unem os elementos, mas também contribuem para a estabilidade e resistência da estrutura.

Impermeabilização: A impermeabilização é essencial para proteger a estrutura contra a penetração de água. Materiais impermeabilizantes são aplicados em áreas críticas, como fundações e paredes enterradas.

Lajes: Em muitos casos, a alvenaria estrutural é combinada com lajes de concreto para formar os pavimentos superiores. As lajes ajudam a distribuir as cargas horizontais e a melhorar a estabilidade da construção.

Vantagens: Algumas das vantagens da alvenaria estrutural incluem a rapidez na execução, menor necessidade de formas e escoramentos, Desvantagens: necessidade de uma boa supervisão durante a construção e uma menor flexibilidade em termos de modificações após a conclusão da obra.

Normas Técnicas: A execução da alvenaria estrutural deve seguir normas técnicas específicas para garantir a segurança e a eficiência da construção.

É importante notar que a escolha entre sistemas construtivos, como alvenaria estrutural, depende das características específicas do projeto, das condições locais e dos requisitos do cliente. A colaboração entre engenheiros civis, arquitetos e construtores é fundamental para o sucesso de uma construção utilizando alvenaria estrutural.



Por João Endrigo Mitestainer,
Engenheiro Civil.
CREA 5063416470
19 99798-7349 - jmitestainer@gmail.com

Publicado em 20 de agosto de 2021


Áudio e Vídeo – Sinônimo de Momentos Inesquecíveis

Os momentos inesquecíveis de aproveitamento, da maioria das nossas residências, são os que estamos interagindo com nossa família, e em grande parte deles estão inclusos o Áudio e Vídeo. Sejam em momentos de refeições, de descanso, de relaxamento, de exercícios e principalmente, de confraternização...

Quando lembramos dos MELHORES MOMENTOS, sempre temos um “fundo musical” ou um filme... Pare e reflita... Verdade?

Dando continuidade ao artigo anterior “Infraestrutura Residencial para Tecnologias” é indispensável pensar em “’Áudio e Vídeo” e desta forma, vamos aprofundar um pouco mais nestes importantíssimos tópicos de nossos projetos.

Áudio: Segundo Wikipédia: É uma representação de som, normalmente usando níveis variáveis de voltagens elétricas para sinais analógicos ou uma série de números binários para sinais digitais.

Áudio residencial trata-se da distribuição de transdutores eletromagnéticos (alto falantes) para cobertura sonora em cada ambiente. Podendo ser em sistema “stand alone” (sozinho) ou integrado. Podendo ser mono, estéreo, 4 canais, 5.1 canais, 7.1 canais, até 64 canais. Podendo ter variações infinitas de níveis de intensidades (potencias).

Ou seja, por ser um tópico importantíssimo e complexo devemos estudar cada caso e necessidade com reuniões e “briefing” dos clientes, pois ainda é necessário infraestrutura de cabeamentos para o melhor aproveitamento destes Áudios.

Para sistemas “Stand Alone” (sozinhos), normalmente monos, existem milhares de opções no mercado, desde kits “in a box” (kits vendidos prontos) que não necessitam de grandes conhecimentos para sua instalação, e, por consequência, não apresenta muita fidelidade e eficiência. As assistentes de voz (Google Home, Alexa, Siri, etc) que também funcionam como sistemas de áudio via “Streaming” (áudio via internet), e assim por diante.

Já para sistemas Estéreos, e daí pra cima, onde são utilizados maiores números de alto falantes, necessitam-se de conhecimentos teóricos e práticos para seu dimensionamento e instalação, pois utilizam de cálculos para correta cobertura sonora, além de cálculos para as ligações dos alto falantes.

Ou seja, para a cobertura sonora de uma área precisamos:

  • 1. Definir seu tamanho;
  • 2. Pé-direito (altura entre o solo e o teto do ambiente) para saber qual será a intensidade sonora mínima que necessitamos;
  • 3. Analisar caso a caso os transdutores eletromagnéticos para saber o ângulo de cobertura sonora, qual ideal direcionabilidade para este sistema, e quantificamos os alto falantes;
  • 4. E por final, após as reuniões, definimos a intensidade que o cliente espera destes sistemas.
Pronto???

Ainda não, somente após tudo isto definido poderemos dimensionar corretamente os cabos paralelos, levando em consideração a intensidade do sistema (potencia) e a queda de tensão nestes cabos causada pela distância, do gerador de sinal (amplificador), que irão levar estes sinais, sejam analógicos ou digitais, para os alto falantes.

E, não menos importante, qual forma de ligação entre eles utilizaremos, ligação em Série, ou ligação em Paralelo, ou até Série e Paralelo.

  • 1. Ligação em Série: Método onde a resultante das ligações dos alto falantes eleva sua impedância, evitando assim a queima do equipamento gerador, porém, perdendo eficiência em intensidade (potencia);
  • 2. Ligação em Paralelo: Método onde a resultante das ligações dos alto falantes abaixa sua impedância, aumentando as chances de queima do equipamento gerador, porém, aumentando a eficiência em intensidade (potencia);
  • 3. Ligação Série e Paralelo: União dos métodos acima, muito utilizado quando há necessidade de grandes quantidades de alto falantes a fim de evitar a queima do gerador e não perder muito a eficiência em intensidade (potencia);

Vídeo: Segundo Wikipédia: do Latim “eu vejo”; é uma tecnologia de processamento de sinais eletrônicos, analógicos ou digitais, para capturar, armazenar, transmitir e apresentar uma sucessão de imagens com impressão de movimento.

O Vídeo residencial trata-se da melhor distribuição de equipamentos de imagem visando o “conforto visual” para os momentos de relaxamento, interação, confraternização e etc. Existem milhares de equipamentos para tal função, como TV’s (sejam de tubo, led, plasma, oled, e etc), Projetores (sejam de lâmpadas ou Laser), Paineis de Led, “Vídeo Wall” (Parede de vídeo), com movimentadores e etc...

Mais um tópico complexo, que, como o anterior “’Áudio” será ideal estudar cada caso definindo a necessidade com reuniões e “briefing” dos clientes, pois ainda é necessário infraestrutura de cabeamentos tanto para alimentação, quanto para os sinais de vídeo, sejam vindos, via cabo de antena (analógico ou digital), cabos tipo RCA (sinais analógicos), cabos tipo HDMI (sinais digitais), cabos de rede de dados, entre outros.

Um ponto importantíssimo que devemos falar, é sobre o tamanho de cada tela em cada ambiente. Vejo muito as pessoas definindo a tela pelo “maior tamanho possível que cabe no ambiente”, e isto muitas vezes é um erro. Já vi sala de Home Theater com 3,0m de comprimento e com tela de 1,80m de altura, onde o dono da residência não conseguia assistir um filme completo nesta sala pois reclamava que “cansava a vista”.

No Brasil, não temos normas definidas para definições de tamanhos de telas, porém, utilizando as normas internacionais que sugerem: “a distância ideal entre a tela e o espectador, deverá ser três vezes (3x) a altura da tela. Ou seja, se temos uma tela de 100cm de altura, o conforto visual do espectador está a 300cm de distância da tela.

Em resumo, utilizando um pouco destas observações que conversamos acima, teremos melhores rendimento nos sistemas de Áudio e Vídeo de uma residência, detalhes estes que trarão momentos espetaculares de aproveitamento, descanso, relaxamento, confraternizações. Nunca abriremos mão de profissionais para estas orientações e projetos.

A junção de forças e experiências, nas mais diversas engenharias, entregarão RESIDENCIAS SENSACIONAIS e MOMENTOS INESQUECÍVEIS!!!

Aguardo os senhores para próxima...



Por José Carlos Avona Filho,
Engenheiro Eletricista.
Mod. Telecomunicações
Inspetor CREA-SP 5063135670
https://www.lucarhome.com.br/
(19)3892-1909 – 99777-1162

Publicado em 17 de dezembro de 2021


O Futuro das Construções com Bambu: Uma Abordagem Técnica

O uso do bambu na construção civil ganhou destaque devido às suas propriedades sustentáveis, durabilidade e específicas. Este artigo técnico explora as inovações e perspectivas futuras relacionadas à utilização do bambu em projetos de construção.

Propriedades do Bambu:

Sustentabilidade: O bambu é uma alternativa ecologicamente correta, pois cresce rapidamente e é renovável. Sua colheita não envolve a destruição da planta, e o cultivo requer menos recursos hídricos em comparação com materiais tradicionais de construção.

Resistência: Apesar de sua aparência delicada, o bambu é surpreendentemente resistente. Sua resistência à tração supera do aço, tornando-o uma opção viável para estruturas que exigem alta resistência.

Flexibilidade: O bambu possui uma excelente capacidade de flexão, o que o torna ideal para resistir a terremotos e ventos fortes. Sua maleabilidade permite a criação de estruturas inovadoras e adaptáveis.

Inovações Tecnológicas:

Tratamentos Preservativos: é necessário realizar tratamentos preservativos eficazes que aumentem mais a durabilidade do bambu. Esses tratamentos visam proteger contra insetos, fungos e outros agentes deteriorantes.

Engenharia Estrutural: Modelos avançados de engenharia estrutural estão sendo aplicados para otimizar o projeto de construções com bambu. Isso inclui análises computacionais para determinar a distribuição de cargas e garantir a estabilidade das estruturas.

Conexões Inovadoras: uma boa conexão entre elementos de bambu garante a integridade estrutural. Isso inclui o uso de adesivos de alta resistência e técnicas de união que maximizam a eficiência da estrutura.

Aplicações Futuras:

Habitações Sustentáveis: A construção de habitações sustentáveis utilizando o bambu pode se tornar uma norma em comunidades conscientes do meio ambiente. Estruturas modulares e de fácil montagem podem ser projetadas para atender às necessidades habitacionais de maneira eficiente.

Infraestrutura Urbana: O bambu pode ser utilizado na construção de pontes, passarelas e outras estruturas urbanas. Sua leveza e resistência fazem dele uma promessa material para projetos de infraestrutura, contribuindo para a redução do impacto ambiental.

Design Inovador: Arquitetos e designers estão explorando as possibilidades estéticas do bambu em combinação com outras tecnologias. Projetos arrojados e inovadores estão surgindo, redefinindo a estética das construções contemporâneas.

Desafios e Considerações:

Certificação e Padrões: Estabelecer padrões de certificação para a qualidade do bambu é essencial para garantir a segurança e durabilidade das construções. Normas de construção específicas para o bambu ainda precisam ser desenvolvidas.

Educação e Conscientização: É fundamental promover a educação e a conscientização sobre as vantagens do bambu na construção civil. Isso inclui treinamento de profissionais de construção e informação para o público em geral.

Conclusão:

O bambu está emergindo rapidamente como uma opção viável e sustentável na construção civil. Com contínuas inovações tecnológicas, normas de garantia aprimoradas e uma maior conscientização, o bambu tem o potencial de ocupar um papel significativo no futuro das construções, oferecendo soluções rigorosas e respeitosas com o meio ambiente.



Por Amanda Mitestainer,
Engenheira Civil .
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19 99800-1315 - anoelinogueira@gmail.com

Publicado em 14 de janeiro de 2022


AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL, Fundamental ou Supérfluo?

Nos dias atuais, principalmente utilizando por mais tempo nossas residências, procuramos valorizá-las com mais segurança, sustentabilidade e prioritariamente mais conforto. Pra isto, a AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL é o melhor caminho.

  • Mas, oque realmente é AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL?
  • Onde podemos chegar com AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL?
  • Quais as vantagens de ter AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL?
  • Custa caro AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL?

A nomenclatura Automação vem do Latim Automatus, que significa: “Mover-se por si”. Ou até Domótica que vem do Latim Domus que significa “casa” e robótica que significa “controle automatizado de algo”

Basicamente, a AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL faz com que a casa “trabalhe” pra você, no sentido de facilitar as tarefas diárias que ocupam parte do seu tempo. Um pouco mais especifico, pode ser definida como uma tecnologia que utiliza comandos programados para obter um processo, via aplicação de técnicas mecânicas e computadorizadas para diminuir o uso da mãode-obra. Assim, formando um conjunto de técnicas a serem aplicadas em muitos processos objetivando torna-los mais eficientes.

Tomada a decisão de automatizar um imóvel, várias dúvidas surgem, como exemplo: Quais tarefas vamos automatizar? Quais sistemas deixaremos eficientes? Ou seja, onde vamos chegar com esta automação? Para tal resposta, é imprescindível um engenheiro/profissional da área, mas vamos a frente.

Porém, precisamos ter em mente quais são as tarefas diárias que nos “consomem tempo”, que poderiam ser executadas automaticamente. Como exemplo: Necessito irrigar o jardim por três vezes por semana. Ou até: Necessito de avisos individuais toda vez que as portas de casa são abertas. Também: Preciso fazer abertura, e ter informação se está fechado ou aberto o portão da minha casa, à distância, pois raramente estou na cidade. Ter os status de iluminação, janelas e portões... São tarefas que poderiam facilmente ser automatizadas.

Pois bem, a AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL nos permite chegar onde nossa necessidade e imaginação esperam.

Vemos somente vantagens em se automatizar um imóvel.

Temos o pilar da segurança muito forte, por exemplo: Quando a porta frontal da casa for aberta, a automação envia um aviso tipo “push” no celular e um e-mail com este aviso mais uma foto da câmera de segurança da porta da casa.

No pilar de sustentabilidade, temos a economia de energia gerada pelos agendamentos de horários e funcionamentos da casa, além dos limitantes de acionamentos em lâmpadas dimerizáveis, e etc...

No pilar de conforto, a lista fica enorme, pois quem não quer comandar totalmente sua cortina motorizada, iluminação, ar-condicionado, som ambiente, sistemas de áudio e vídeo, persianas externas, portas e portões, e etc... Sentar-se pra assistir um filme em sua sala de home Theater acionando apenas um comando de voz. Deitar-se e, em apenas um click, desligar e fechar todo o imóvel, não tendo risco de esquecer nada ligado, aberto ou aceso...

Muitas pessoas pensam que a AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL está em um patamar de valores altos, ou impossíveis de bancar, porém, com a popularização dos sistemas, e a orientação técnica correta, estes subsistemas estão ao alcance de todos hoje.

Do ponto de vista comercial, estes sistemas são o foco principal das maiores desenvolvedoras de tecnologias do mundo, haja vista que já estão inclusos APPs de smarthomes nos programas fontes de muitos equipamentos como tablets, smartfones e computadores.

Do ponto financeiro, esta inteligência residencial investida, gerará uma valorização destes imóveis na casa de três vezes o valor do investimento.

Em resumo, costumo dizer que: “HOJE EM DIA, CONSTRUIR UM IMÓVEL SEM TECNOLOGIA, É O MESMO QUE TER CONTRUÍDO ESTE IMÓVEL A 10 ANOS ATRÁS”. AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL não é mais o futuro, e sim o PRESENTE!

Pensem nisto...

Grande abraço.



Por José Carlos Avona Filho,
Engenheiro Eletricista.
Mod. Telecomunicações
Inspetor CREA-SP 5063135670
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Publicado em 25 de março de 2022


Informações gerais sobre georreferenciamento de imóveis rurais

O processo de georreferenciamento de imóvel rural é fundamental para a regularização de propriedades rurais perante órgãos como o INCRA e o Cartório de Registro de Imóveis. E como principal função, descreve e localiza o imóvel de forma inequivoca e unica. Aqui estão os passos básicos para realizar esse tipo de trabalho:

Passo 1: Levantamento Documental
  • 1. Documentação do Imóvel: Reúna todos os documentos relacionados ao imóvel, como escrituras, matrículas, e certidões.
  • 2. Documentos Pessoais: Certifique-se de ter em mãos documentos pessoais do proprietário ou representante legal, como RG, RNE, CPF, contrato social e CNPJ.
  • 3. Documentação dos imóveis confrontantes: Reúna todos os documentos relacionados aos imóveis confrontanes, como escrituras, matrículas, e certidões.
  • 4. Documentaçao Pessoais dos confrontantes: Certifique-se de ter em mãos documentos pessoais dos proprietários ou representantes legais dos imóveis confrontantes, como RG, RNE CPF, contrato social e CNPJ.
Passo 2: Levantamento de Campo
  • 1. Contratação de Profissionais: Contrate um profissional habilitado pelo conselho, como um engenheiro, e credenciado pelo INCRA para realizar os levantamentos e todos os demais serviços necessários
  • 2. Coleta de Dados: O profissional contratado deve utilizar equipamentos próprios para os serviços de georreferenciamento, como receptores GNSS e/ou estação total, para coletar dados precisos sobre o perímetro do imóvel.
  • 3. Demarcação de Marcos: Marque fisicamente os limites do imóvel com os tipos de marcos indicados pela norma técnica vigente do INCRA.
Passo 3: Elaboração dos Documentos Técnicos
  • 1. Planta e Memorial Descritivo: O profissional irá elaborar a planta, o memorial descritivo do imóvel, e a planilha ODS, contendo informações detalhadas sobre a área, limites, coordenadas geográficas, confrontantes, etc.
  • 2. Cadastro Ambiental Rural (CAR): Se ainda não estiver feito, é importante fazer ou atualizar o CAR.
  • 3. Emissão da ART/RRT/TRT: Tanto no INCRA, Cartório de Registro de Imóveis, como nos demais órgãos públicos é necessario a apresentação do documento de responsabilidade técnica do profissional contratado.
Passo 4: Tramitação nos Órgãos Competentes
  • 1. INCRA: Apresente os documentos ao INCRA para validação e obtenção do Certificado de Georreferenciamento, ver a norma técnica do INCRA que esta vigente.
  • 2. Cartório de Registro de Imóveis: Após a aprovação do INCRA, registre a documentação no Cartório de Registro de Imóveis para atualização da matrícula do imóvel, observar que cada oficial de Cartório de Registro de Imóveis tem um modo diferente de procedimentos para receber os documentos e as peças técnicas (consultar primeiro o oficial do CRI que vai registrar o imóvel).
  • 3. Prefeitura Municipal: Caso o imóvel rural confronte com alguma área municipal, deve ser feita a consulta a prefeitura municipal de como apresentar os trabalhos para obter a anuência.
  • 4. Outros órgãos públicos: Caso o imóvel confronte com alguma área pública, além de municipal, entrar em contato com o órgão responsável (DER, FURNAS, CPFL, etc) para ver quais os procedimentos para obter a devida anuência.
Observações Importantes:
  • Prazos Legais: Fique atento aos prazos estipulados pelos órgãos competentes para evitar problemas ou multas
  • Normativas Técnicas: Certifique-se de que todos os documentos atendam às normativas técnicas e legais vigentes.
Considerações Finais:

O processo de georreferenciamento é complexo e requer conhecimento técnico especializado. Certifique-se de contratar profissionais qualificados e, se necessário, consulte advogados especializados em questões fundiárias para orientação durante o processo.

Além disso, as exigências podem variar de acordo com a região e a legislação local, então é sempre bom estar atualizado sobre as normas específicas da sua área. É aconselhável que não haja duvidas quanto aos vértices de divisas, os proprietários dos imóveis lindeiros devem, preferencialmente estar de acordo com as linhas de divisa. Cajo haja duvidas, é melhor conversar e tentar resolver antes da conclusão dos serviços de campo.

Também é muito importante que haja colaboração dos proprietários, além do momento do levantamento de campo, na facilitação em arrumar os documentos dos imóveis e dos documentos pessoais



Por Clementino Antônio Pacini Ricci,
Engenheiro Agrônomo.
CREA 0682552402
1 19 99712-1250 - clementinoricci@gmail.com

Publicado em 15 de abril de 2022


Infraestrutura Residencial para Tecnologias

Atualmente, com o mercado da construção civil aquecido, o que vemos na maioria das construções é a falta de tecnologia mínima para as necessidades diárias. E não estamos falando de elétrica ou equipamentos supérfluos, mas sim de utilidades diárias, como exemplo TV`s, Computadores e Smartfones. Neste artigo falaremos um pouco sobre quais infraestruturas de cabeamentos teremos que adicionar nas residências para suprir as necessidades atuais.

Em meu trabalho vejo diariamente, em grande parte das obras, a falta de infraestrutura para cabeamento estruturado. E o que seria Cabeamento estruturado?

Segundo Wikipédia: Cabeamento Estruturado é o cabeamento de um edifício ou uma série de edificações que permitem interconectar equipamentos ativos, de diferentes ou iguais tecnologias permitindo a integração de diferentes serviços que dependem de um conjunto de cabos como dados, telefonia, controles, antenas, etc...

Cabeamento Estruturado trata-se de uma distribuição interna de cabos de alta performance, com o intuito de permitir a automação e transmissão de sinais, garantindo flexibilidade de mudanças, longevidade da rede em relação a novas tecnologias, conveniência e conforto. Também será a infraestrutura que irá fornecer a residência toda autonomia para os equipamentos modernos de IOT. E o que seria IOT?

Segundo Wikipédia: IOT (Internet Of Things) Internet das coisas é um conceito que se refere à interconexão digital de objetos cotidianos com a internet, conexão dos objetos mais do que das pessoas. Em outras palavras, a internet das coisas nada mais é que uma rede de objetos físicos capaz de reunir e de transmitir dados.

Nesta infraestrutura de Cabeamento Estruturado deverão estar integrados todos os subsistemas como telefonia, intranet, internet (convencional ou banda larga), interfonia, controles de acesso, segurança patrimonial, CFTV (circuito fechado de TV), antenas de TV aberta, antenas de TV coletivas, antenas de TV por assinatura (cabo, satélite ou rede de dados).

Para esta infraestrutura usamos a norma ANSI/TIA/EIA 570ª – “Residential Telecommunication Calling Standart”, que são definidos em 2 Graus:

*Grau 1: Provém um cabeamento genérico básico, que atingem os requisitos mínimos para serviços de telecomunicações (Telefone, Dados, Satélite e CATV). Mínimo 1 canal CAT.3 ou superior e 1 canal coaxial série 6 (RG6);

*Grau 2: Provém um cabeamento genérico avançado, que atingem os requisitos atuais e futuros serviços de telecomunicações multimídia. Mínimo 2 canais CAT.5, CAT.5e, ou superior, 2 canais coaxiais série 6 (RG6) e 1 par de fibra ópticas (opcional).

Utilizando estas normas e técnicas chegaremos a uma topologia aproximada a figura abaixo:


Desta forma, teremos uma boa base para cabeamento estruturado apropriado a várias tecnologias.

Porém, com pensamento que a tecnologia no mundo atual é muito rápida, e que, segundo estudos, na média construímos casas no Brasil para viver cerca de 10 anos, temos que projetá-las pensando no futuro. Haja vista que rapidamente teremos a entrada da rede 5G, que será aproximadamente 100 vezes mais rápida que a atual 4G. Ou seja, se não prepararmos as residências futuras para tal, estes subsistemas não terão a eficiência determinada.

Sempre utilizaremos, para flexibilidade de ações, a topologia de “Rede em Estrela” que significa que todos os cabos partem de uma única central chamada de “Quadro de Comando e Controle”.

Criamos então uma rede cabeada de Dados, intranet, que contemplará todos os pontos da necessidade de internet, como TV`s (evitando o “esquadrejamento das imagens” em “streaming”), como roteadores de internet calculadamente distribuídos para cobertura de toda área da residência (“Wi-Fi”) para as necessidades móveis, os pontos de telefonia fixa para uma possível utilidade de linha, interfonia para o atendimento da entrada em qualquer possível cômodo da residência e em pontos de segurança patrimonial, sendo de gravadores de vídeo (CFTV) ou alarmes com aviso via internet. Esta rede deverá ser contemplada com canais independentes de CAT.5e ou superior, que poderão ser alterados no quadro de comando em qualquer momento apenas com trocas de “patch cord” (cabo de ligação).

No setor de antenas, geramos então uma rede com todos os cabos partindo do “Quadro de Comando e Controle” para cada ponto de TV aberta, para cada ponto de TV coletiva, para cada ponto de TV por assinatura e para cada ponto de CFTV onde teremos a necessidade destas comunicações. Também é importante contemplar detalhes específicos, como exemplo, algumas operadoras utilizam 2 cabos para alimentação do sinal de seu receptor. Não é admitido a utilização da topologia de distribuição “via cabo tronco”, também chamado de distribuição “Varal”, pois não entregará a flexibilidade exigida à infraestrutura. Esta parte da infraestrutura de cabeamento estruturado deverá ser dimensionada com cabos coaxiais série 6 (RG6) a fim de manter a disponibilidade para todos os subsistemas descritos acima.

Apresentamos ao lado, um modelo de Quadro de Comando e Controle que contempla todos os pontos citados anteriormente, sendo, de cima para baixo, entradas de antena satelital por assinatura, entrada de antena de TV aberta, saída de todos os pontos possíveis de cabos de antenas. Saídas de todos os pontos possíveis de rede de dados, “switches” de distribuição/integração de rede de dados, POE (Power Output Extended – Extensão de saída de força) para “wi-fi”, entradas de telefonia fixa, entrada de interfonia, entrada de internet, bandeja para possíveis equipamentos e tomada de alimentação para eletrônicos.


No exemplo acima, um quadro duplo integrando a infraestrutura de cabeamento estruturado já com seus respectivos “patch cord's” e a infraestrutura elétrica tradicional.

Com esta infraestrutura conseguiremos atender todas as demandas para uma casa moderna, tais como flexibilidade e conveniência na montagem, mudança ou manutenção, longevidade para suportar as futuras tecnologias, garantia de entrega nas transmissões de sinais e preparada para IOT (Internet Of Things) Internet das coisas, podendo superar e chegar em uma residência automatizada ou até uma “Casa Inteligente”. O que é Uma “Casa Inteligente”?

É uma residência autônoma, ou seja, residência que integra todos os subsistemas com intuito de executar sozinha tarefas diárias além de trazer ao usuário segurança, sustentabilidade e principalmente conforto.


Para resumir, cada vez mais a tecnologia está incrustrada no dia a dia de todos nós, TV`s, geladeiras, máquinas de lavar e secar, comandos de voz, robôs e etc... Então, como profissionais, temos que pensar no bem comum unindo conhecimentos e esforços para entregar o melhor produto para nosso cliente, neste caso, um produto que estará entre as melhores lembranças do cliente, melhores momentos da vida dele, e quiçá seu sonho.



José Carlos Avona Filho
Engenheiro Eletricista
Mod. Telecomunicações
Inspetor CERA-SP 5063135670
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Publicado em 14 de abril de 2023


A IMPORTÂNCIA DAS FUNDAÇÕES NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Toda obra se inicia pela elaboração de um estudo inicial, até que se chegue ao projeto final de execução.

Para darmos início à execução do projeto em campo, iniciamos pelos serviços de locação e terraplenagem do terreno.

Após isso temos que ter em mãos o projeto das fundações, que serão de suma importância para uma obra bem executada.

A determinação do tipo de fundação é fundamental para que corra tudo de acôrdo e não tenha problemas futuros.

São as fundações que vão receber todo o peso da obra, e tem que ser executadas para que possam absorver toda essa contribuição de maneira uniforme e bem distribuído.

Além do peso da construção as fundações tem que ser adequadas ao solo, de maneira a evitarmos o deslizamento de terra, e que não tenhamos problemas depois da obra concluída, como aparecimento de trincas e/ou rachaduras nas partes estruturais ou paredes.

A escolha das fundações é fundamental para evitar esses problemas, e podem-se usar vários tipos de fundação, isoladamente, ou em conjunto, a saber:

  • 1. ESTACAS (EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE ESTAQUEAMENTO)
  • 2. BROCAS MANUAIS
  • 3. TUBULÕES
  • 4. BLOCOS OU SAPATAS
  • 5. VIGAS BALDRAMES
  • 6. LAJE RADIER

Essa escolha vai ser feita pelo Engenheiro Civil responsável pela execução da obra.

Não deixe de contratar um bom profissional de Engenharia Civil para a execução de sua construção, seja ela de pequeno ou grande porte, pois é a garantia de ter um responsável gabaritado que vai poder dar a tranquilidade de um serviço bem executado.



Por Ricardo Ducceschi,
Engenheiro Civil.
ESTÉTICA ENGENHARIA
(19) 99705-5441 - estetica.engenharia@yahoo.com.br